Thursday, April 06, 2006

 

Células estaminais - utilização, by Fátima

Equipa britânica quer criar embriões híbridos
Uma equipa de cientistas britânica pediu autorização para criar embriões híbridos, transferindo informação genética de pacientes com doenças neurológicas para ovócitos de coelho, com o objectivo de obter células estaminais (figura1) que permitam estudar aquelas doenças. O pedido foi entregue à Autoridade para a Fertilização e Embriologia Humana (AFEH), numa altura em que o Governo de Tony Blair revê as leis que regulamentam estas experiências.
As células estaminais embrionárias são células indiferenciadas, que podem originar células de qualquer tecido. Por esta razão, são apontadas como instrumentos potenciais na terapia de doenças degenerativas – doenças em que se regista mau funcionamento e/ ou morte selectiva de um tipo de células.
Na doença de Parkinson, por exemplo, são os neurónios da região do cérebro onde se produz dopamina que degeneram. A dopamina é um mensageiro químico que transmite informação do cérebro para os centros reguladores de movimento: diminuída a quantidade de dopamina, por degeneração de neurónios, impossibilita-se a transmissão de informação.
Embora exista propensão genética para estas doenças, isto é, embora seja mais provável a doença surgir num indivíduo com antecedentes familiares, as mutações que predispõem para degeneração celular não são conhecidas.
Liderada por Chris Shaw, do Kings College de Londres e Ian Wilmut, que clonou a Dolly, da Universidade de Edimburgo, a equipa pretende caracterizar os mecanismos celulares na origem destas doenças. Para isso, precisam de modelos genéticos adequados: utilizando os embriões para clonar células estaminais (figura2) dos pacientes, poderia estudar como a informação genética é integrada celularmente para saber o que corre mal.
Os cientistas defendem que esta experiência permitiria obter clones estaminais em dois anos, preferível a esperar que se estabeleça o protocolo com ovócitos humanos, estimado para daqui a dez anos. Salientam ainda que um embrião híbrido não é viável além das 200 células, nem seria útil em implantes, porque seria rejeitado.










(Figura 1Células estaminais) (Figura2 Células estaminais)

Assim conclui-se que a utilização das células estaminais é muito polémica levantando questões de natureza ética e moral. Relativamente a este tema, estou de acordo com a utilização de células estaminais na prevenção e tratamento de certas doenças considero que é necessário desenvolver novos projectos de investigação nesta área bem como dar continuidade aos que se estão a desenvolver actualmente.

Comments:
As células estaminais embrionárias são células indiferenciadas, que podem originar células de qualquer tecido. Por esta razão, são apontadas como instrumentos potenciais na terapia de doenças degenerativas – doenças em que se regista mau funcionamento e/ ou morte selectiva de um tipo de células.
Apesar da utilização de células estaminais ser ainda limitada, é esperado que o número de aplicações aumente significativamente. Em todo o mundo está a ser investigada a utilização de células estaminais, nomeadamente em doenças como Parkinson, Alzheimer, desordens motoras, diabetes, esclerose múltipla, tumores malignos, terapia genética... é de acrescentar que há inúmeros laboratórios a desenvolver métodos para multiplicar as células estaminais, no intuito de alargar o leque de aplicações destas células.
A utilização das células estaminais é um tema muito polémico, levantando questões de natureza ética e moral. Relativamente a este tema, estou de acordo com a utilização de células estaminais na prevenção e tratamento de certas doenças, pois poderá ser possível encontrar a cura de doenças que até hoje não foram diagnosticadas e às quais não se encontrou ainda nenhum tipo de cura.
 
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